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Ementas

Escrito por Januária Oliveira | Publicado: Terça, 08 de Fevereiro de 2022, 19h40 | Última atualização em Terça, 08 de Fevereiro de 2022, 19h45

Conjunto documental: Correspondência de Capitães-mores e Comandantes de Regimentos de Vilas do Rio de Janeiro
Notação: caixa 484, pct. 02
Datas- limite: 1771-1808
Código do fundo: D9
Título do fundo: Vice-reinado
Argumento de pesquisa: Feitiçaria 

EMENTA:
Carta do capitão-mor Antônio Nunes Villaforte para o brigadeiro Ignacio de Andrade Souto Maior relatando a prisão do preto forro Manoel Joaquim, pelo sargento das ordenanças Manoel Pinto de Carreollo. Manoel Joaquim é acusado de prática de feitiçaria e por ser o responsável por “continuadas desordens, já tendo sido preso e castigado por três vezes e não tem remendo”. O capitão-mor do distrito de Guaratiba afirma que os pretos chamados de “curadores” causam ao distrito “infinitas desordens”.
Data do documento: 27 de abril de 1807
Local: Guaratiba, RJ


Conjunto documental: Correspondência de Capitães-mores e Comandantes de Regimentos de Vilas do Rio de Janeiro
Notação: caixa 484, pct. 02
Datas-limite: 1771-1808
Código do fundo: D9
Título do fundo: Vice-reinado
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Ofício do coronel de milícias do distrito de Guaratiba, o brigadeiro Ignacio de Andrade, para o capitão-mor Antônio Nunes Villaforte, no qual ressalta a “cautela de mandar prender o preto forro curador antes de tirar a informação para que não fugisse”. De acordo com o documento após oito dias o acusado havia “saído para a cidade levando consigo alguns de seus doentes”. Ele finaliza o ofício com a afirmação de que “os curadores são muito prejudiciais”.
Data do documento: 12 de maio de 1807
Local: Marapicu, RJ



Conjunto documental: Registro de Ordem e Ofícios Expedidos da Polícia aos Ministros Criminais dos Bairros e Comarcas da Corte e Ministros Eclesiásticos do Rio de Janeiro
Notação: códice 329, vol. 2
Datas-limite: 1812-1815
Código do fundo: ØE
Título do fundo: Polícia da Corte
Argumento de pesquisa: Feitiçaria
Página do documento: 213v

EMENTA:
Registro de ofício expedido pelo intendente-geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, Paulo Fernandes Viana, ao juiz do crime do bairro de São José, Luiz Joaquim Duque Estrada Furtado de Mendonça. Comunica a prisão do preto forro Vicente José Bento, conduzido à cadeia de Aljube para averiguações. Acusado de ser “feiticeiro” e usar “de várias superstições granjeando o nome de curador de diversas enfermidades”, o documento afirma que Vicente recebe pessoas em sua casa, “extorquindo diversas quantias a título de recuperações”. Solicita proceder a um sumário de polícia para averiguar e dar ouvidos aos moradores da rua de Santo Antônio, onde ele reside, e demais pessoas que com ele convive para que se possa verificar, com segurança, tudo o que se diz.
Data do documento: 30 de agosto de 1814
Local: Rio de Janeiro, RJ

 
Conjunto documental: Registro de Ordem e Ofícios Expedidos da Polícia aos Ministros Criminais dos Bairros e Comarcas da Corte e Ministros Eclesiásticos do Rio de Janeiro
Notação: códice 329, vol. 2
Datas-limite: 1812-1815
Código do fundo: ØE
Título do fundo: Polícia da Corte
Argumento de pesquisa: Feitiçaria
Página do documento: 213v

EMENTA:
Registro de ofício expedido ao juiz do crime do Bairro de São José, Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos, pelo intendente-geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, Paulo Fernandes Viana. Solicita que no sumário de polícia procedido contra o preto Mina, Vicente José Bento, deva-se ouvir por testemunhas os policiais Félix de Souza, alcaide da Polícia, e Joaquim Ferreira, sargento da Polícia, por terem “na ocasião da prisão presenciado na casa do preso, ervas, raízes e ossos” que usava para “extorquir diversas quantias de dinheiro de pessoas rústicas”.
Data do documento: 1 de setembro de 1814
Local: Rio de Janeiro


Conjunto documental: Correspondência Diversa
Notação: caixa 490, pct. 02
Datas-limite: 1807-1808
Código do fundo: D9
Título do fundo: Vice-reinado
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Carta de denúncia de Manoel da Silva envolvendo moradores da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. Suplica providências contra o “fanatismo” que estava fazendo alguns moradores ficarem "enfeitiçados" por culpa de um escravo que vivia na região, supostamente realizando feitiços e lidando com espíritos malignos. Diz ainda que, o escravo estaria ali por falta de médico, já que realizava curas, permitindo a introdução do “fanatismo” naquela vila. As pessoas que acreditavam em suas curas são acusadas de estarem "endemoniadas" e o escravo é acusado de usar feitiços para persuadir a todos publicamente. Cita o exemplo de duas moças persuadidas que estariam "endemoniadas". O suplicante pede ao Santo Ofício que se faça a "justa providência".
Data do documento: 14 de abril de 1807
Local: Campo Grande (RJ)

 

Conjunto documental: Registro da Correspondência do Vice-Reinado com Diversas Autoridades
Notação: códice 70, vol. 08
Datas-limite: 1774-1777
Código do fundo: 86
Título do fundo: Secretaria do Estado do Brasil
Argumento de pesquisa: Feitiçaria


EMENTA:
Carta do vice-rei do Brasil, marquês do Lavradio, ao desembargador ouvidor geral da Companhia de Porto Seguro, José Xavier Machado Monteiro, comunicando o transporte de Ignacia Francisca, parda forra, e Anna Carvalho, preta forra, para a vila de Porto Seguro. A primeira é acusada de andar vestida de homem e a segunda "por ter dado indícios de ser feiticeira". As acusadas seriam entregues ao capitão-mor para que "as façam confessar" sem a permissão de retorno ao local de origem, nem "para se passarem a alguma parte". 
Data do documento: 16 de setembro de 1776
Local: Rio de Janeiro

 
Conjunto documental: Registro da Correspondência do Vice-Reinado com Diversas Autoridades
Notação: códice 70, vol. 08
Datas-limite: 1774-1777
Código do fundo: 86
Título do fundo: Secretaria do Estado do Brasil
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Carta do marquês de Lavradio, vice-rei, ao sargento Antônio Jorge da Silva, solicitando que se entregue à Justiça, o preto Adão, escravo de Domingos Francisco Pereira, preso pela suspeita de ser feiticeiro, para que esta haja de proceder contra ele na forma da lei.
Data do documento: 08 de julho de 1775
Local: Rio de Janeiro


Conjunto documental: Relação de presos feitos na polícia
Notação: códice 403, vol. 02
Datas-limite: 1817-1819
Código do fundo: ØE
Título do fundo: Polícia da Corte
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Registro de prisão de Matheus, preto forro, que fora detido na Gávea, pelo oficial Filipe a pedido dos moradores da Tijuca, por ser feiticeiro.
Data do documento: 12 de março de 1818
Local: Gávea [Rio de Janeiro]

 
Conjunto documental: Relação de presos feitos na polícia
Notação: códice 403, vol. 02
Datas-limite: 1817-1819
Código do fundo: ØE
Título do fundo: Polícia da Corte
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Registro de prisão de Joaquim da Cunha de Carvalho, detido por fazer calundûs e realizar curas de feitiços no distrito de Inhomirim.
Data do documento: 8 de outubro de 1819
Local: Inhomirim [Rio de Janeiro]


Conjunto documental: Secretaria de Estado do Ministério do Reino
Notação: caixa 484, pct. 01
Datas-limite: 1788-1805
Código do fundo: 59
Título do fundo: Negócios de Portugal
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Relato de viagem de Francisco José de Lacerda e Almeida, governador dos Rios de Sena (Zambézia), ao sul da África. Narra um caso que ocorreu em Moçambique, onde, na casa de um homem, “europeu de letras e de bom senso”, sua mulher e sogra tentavam curar seu filho, de dois para três anos de idade, de uma disenteria. Diz que, desprezando os remédios receitados pelo médico, a mãe e a avó usavam “remédios simpáticos, colhidos e adstringentes”. Não conseguindo curar a crianças com remédios naturais, concluíram que a moléstia era fruto de feitiçaria, acusando sua primeira ama, uma mulher negra. Chamaram um cafre, mestre em conhecer feiticeiros, que, depois de feito algumas “nigromancias”, confirmou a culpa da dita negra. Foi condenada a sofrer castigos até que tirasse os feitiços do menino.
Data do documento: 20 de setembro de 1797
Local: Moçambique [África]


Conjunto documental: Secretaria de Estado do Ministério do Reino
Notação: caixa 733
Datas-limite: 1775-1873
Código do fundo: 59
Título do fundo: Negócios de Portugal
Argumento de pesquisa: Feitiçaria

EMENTA:
Depoimentos de moradores de Campo Grande – Manoel José de Oliveira, José Joaquim da Silva, os alferes João Fernando Barreto e Domingos Ferreira da Cunha, o tenente Sebastião José Barreto, Sebastião Francisco Figueira, Francisco Gomes, João Batista, João José de Andrade, Francisco de Aguiar, Manoel de Souza Freitas, Manoel Domingues de Abreu, Manoel Coelho Borges, João Nunes da Cunha e Agostinho Borgem – sobre um preto forro de Minas que se achava no engenho de Piracaira (Piraquara), em casa de Manoel Luiz, a curar pessoas. Segundo os depoentes, que por várias vezes utilizam a expressão “diz ouvir dizer a várias pessoas”, o preto, em companhia de seu senhor, um tropeiro, intitulava-se curador de feitiços e malefícios diabólicos. Estava a curar, com suas ervas, as filhas de Manoel Luiz e de Francisco José, que se achavam “endemoniadas”. À mesma ocasião, juntaram-se, ainda, outras pessoas enfeitiçadas em busca do curador, entre eles o feitor do capitão Bento Luiz, que morreu na mesma casa.
Data do documento: 10 de maio de 1807
Local: Campo Grande, Rio de Janeiro

 

 

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