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Andrade, José Antonio Freire de. 2.º conde de Bobadela. (1708-1784)

Irmão do 1.º conde de Bobadela, incorporou o título em 1763, havendo herdado, também, muitas outras mercês (com as respectivas tenças que podiam chegar a 140 mil réis) em reconhecimento dos serviços prestados à Coroa. A concessão do título e das comendas - que ficariam na família por duas gerações, não eram suscetíveis a Lei Mental - dispositivo que impedia a partilha de bens doados pela Coroa por outros herdeiros que não o filho primogênito. De sua parte, ocupou o cargo de governador interino da capitania de Minas Gerais, substituindo seu irmão Gomes Freire de Andrade em 1751, quando foi agraciado com a mercê de doze mil réis de tença efetiva a "cada ano em sua vida" em razão do hábito de Cristo concedido. Em 1753 coube-lhe o governo interino da capitania do Rio de Janeiro. Em 1758 Andrade atinge, por carta patente, o posto de coronel, e em 1778, coube-lhe a mercê de moço fidalgo. A trajetória de José Antônio Freire de Andrade e, de modo geral, a ascensão dos condes de Bobadela, indica, como observa Mônica da Silva Ribeiro, "a importância dos governadores coloniais nesse período, especialmente em uma região essencial para o Império português no século XVIII: o centro-sul do Estado do Brasil" (Cf. Ampliação jurisdicional e ascensão social: a segunda fase do governo do Conde de Bobadela no centro-sul da América portuguesa (1748-1763). ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009.)