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Academia Botânica

fundada em 18 de fevereiro de 1771 e desativada em 1779, a Academia Científica do Rio de Janeiro foi um espaço de estudo das ciências naturais, debate e socialização de descobertas e informações sobre os recursos naturais do Brasil. Sediada no palácio dos vice-reis, era filiada à Academia Real das Ciências da Suécia. Sua formação se deu sob o patrocínio do Vice-Rei dom Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva Mascarenhas, Marquês do Lavradio. Foi a primeira academia de ciências no mundo luso-brasileiro, uma vez que as academias organizadas anteriormente eram voltadas à produção de cunho letrado, literária, como a Academia Brasílica dos Esquecidos, de 1724. Formada por médicos, farmacêuticos e cirurgiões entre outros profissionais, a Academia Científica do Rio de Janeiro teve como primeiro presidente o médico José Henriques Ferreira. À Academia coube ainda a manutenção de um horto botânico. A associação ressurgiu em 1786 sob a égide do vice-rei d. Luis de Vasconcelos e Souza como Sociedade Literária do Rio de Janeiro, vindo a sofrer devassa em 1794, na administração do conde de Resende, acusada de conspirar contra a Coroa e a Igreja.